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7 tendências de TI para 2020

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Novidades para indústrias sempre foram pensadas e desenvolvidas, mas o progresso segue em ritmo ainda mais acelerado com a indústria 4.0 sendo uma realidade e fomentando inovações também fora do âmbito dos processos produtivos. Em vista disso, as tendências de TI para 2020 apresentam grandes inovações, algumas que inclusive foram desenvolvidas em primeiro plano apenas para uso pessoal, como a internet das coisas.

Além de serem tendências que por si só têm grande potencial de elevar o patamar de empresas industriais em diferentes apartamentos, elas podem se complementar para que os resultados obtidos com o investimento em tecnologia seja ainda melhor.

Veja agora sete dessas tendências para este e os próximos anos. 

1. Análise aumentada de dados

Esse tipo de análise baseia-se em automação ainda maior de preparação e análise de dados com inteligência artificial, qualificando os resultados que o setor de tecnologia entrega na aplicação de Big Data, Data Analytics e Business Intelligence.

Principalmente pela tecnologia de inteligência artificial aplicada em alto patamar, coletando, limpando e preparando informações, a análise aumentada se diferencia de processos conhecidos de segmentação e uso de dados por recursos como identificação de padrões ocultos, interfaces de conversação e processamento de linguagem natural.

Esta última característica, por exemplo, expande o poder da análise pelo fato de as tecnologias conseguirem entender e processar a linguagem humana. Consequentemente, se tem uma análise que pode extrair informações e gerar insights a partir de uma linguagem que anteriormente era ignorada pela inteligência artificial e que pode fornecer muitas respostas adicionais àquelas geradas por leituras que as máquinas fazem em dados baseados na escrita computacional.

2. Gêmeos virtuais

Um gêmeo virtual atua como um ambiente simulado de determinada operação ou área da empresa, na qual ações podem ser testadas com muita fidelidade ao ambiente real antes de serem colocadas em prática de fato. Em suma, é um simulador que valida o planejamento e antecipa a análise de sucesso ou não de sua efetivação.

Para que esse ambiente de simulação funcione, ele deve ser munido com todos os dados e variáveis pertinentes ao gêmeo real, junto a uma boa arquitetura de construção. E também a integração com dados em tempo real, dependendo do processo ou setor a ser simulado, tem de ser implementada.

Por exemplo, caso nenhum fator externo tenha impacto direto no andamento dos processos produtivos, basta que ele seja desenhado no irmão gêmeo e que todas as informações e variáveis sejam carregados para rodar. Já se a representação for do processo logístico é importante que dados adquiridos em tempo real, como de trânsito de rotas e cotação de combustível — informações sempre em modificação —, sejam adicionadas à simulação.

3. Autonomia de máquinas e interação robótica

A robotização industrial não é uma novidade e a interação entre sistemas, em alguns níveis, é algo aplicado também já faz anos. O que está entre as tendências de TI para 2020 é a implementação de uma robotização mais autônoma com os componentes dessa automação se comunicando.

Em se tratando da linha de produção, o ambiente pode ter sensores individuais e nativos dos equipamentos que detectam falta de insumos e outros itens de processos produtivos. Com essa constatação, as máquinas têm o poder de ativar outros mecanismos que abasteçam automaticamente a produção para que ele não seja interrompido nem precise de interação humana e ações manuais para reposição e continuação.

4. Computação de borda

Esse formato de computação atua com o processamento de dados na borda da infraestrutura, como sugere o termo, sendo um processo poderoso para dar suporte à internet das coisas, recurso que gradualmente ganha espaço nas indústrias.

No ambiente que estamos abordando, uma possível borda de infraestrutura setorial seria um equipamento autônomo, como citamos acima. Nesse caso, a computação de borda funcionaria com esse equipamento processando dados sobre processos produtivos sem envio deles a uma nuvem ou um data center, aumentando a privacidade dessas informações e reduzindo a latência do processamento e da transferência desses dados, o que aumenta a agilidade das etapas que dependem desse processamento.

Tecnicamente, trata-se de uma arquitetura específica de TI aberta e que descentraliza dados, dando mais poder e velocidade para os dispositivos que passam a ter autonomia maior em relação aos fluxos de informação com os quais lidam.

5. Redes neurais

Aprendizado de máquina e inteligência artificial estão bastante presentes nas tendências de TI para 2020, e as redes são recursos que têm como objetivo elevar o padrão de inteligência e capacidade de aprendizado da infraestrutura de automação.

Elas são desenvolvidas para atuarem da forma mais parecida possível com o cérebro humano, transitando a informação semelhante à maneira como os neurônios fazem. Justamente por isso são sistemas chamados de redes neurais.

Esse aumento na inteligência e na capacidade de aprendizado proporcionado a softwares e hardwares dá a eles a possibilidade de processar dados em linguagem não computacional e melhora o processamento da própria informação estruturada em linguagem computacional padrão. Os resultados disso são ganhos para os processos de Business Intelligence e para automação aplicada em robotização de procedimentos e interação entre máquinas.

6. Internet artificial das coisas

O termo define a união entre internet das coisas e inteligência artificial. Enquanto os aparelhos conectados oferecem operações e geração de informação, a parte de inteligência artifical atua em gestão, análise e interpretação do volume de dados gerado. O intuito dessa união é qualificar a ciência de dados da empresa, melhorar a interação entre profissionais e máquinas e, consequentemente, aperfeiçoar os processos.

Esse conceito ainda pode ser complementado por outras tendências já citadas anteriormente, como computação de borda, redes neurais e autonomia de máquinas, tecnologias que lidam diretamente com operações e dados de setores variados.

7. Internet 5G

A nova geração de internet móvel deverá também chegará à banda larga fixa. E seja no uso com ou sem fio, a rede oferece velocidade maior para a transição de dados e latência menor.

Com o desenvolvimento da infraestrutura necessária para disponibilizar a rede por parte das operadoras, e o aumento gradual da cobertura 5G, a nova geração de conectividade em breve estará à disposição das indústrias. Logo, implementações como de internet artificial das coisas e computação de borda poderão ter o potencial explorado ao máximo, pois são tecnologias que precisam de enorme largura de banda e menor latência possível, além de velocidade, para entregarem o que se espera delas.

Estar a par das tendência de TI para 2020 e próximos anos é uma das responsabilidades do gestor da área e faz parte do perfil de um profissional de sucesso, que busca constantemente inovar e elevar os resultados da empresa com sua atuação. Quer saber mais sobre isso, se você encaixa-se nesse perfil e quais erros evitar? Leia quais práticas o gestor de TI de sucesso deve manter ou eliminar em sua atuação.